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O futebol das superstições, rituais e maldições

Qualquer adepto sabe que os rituais e as superstições andam de mão dada com o desporto, e com o futebol em particular. Seja com mais ou menos expressividade, não são só os espetadores que ganham todo o tipo de hábitos que efetuam disciplinadamente antes ou durante um jogo, com a crença de que isso trará sorte para a sua equipa. De facto, até os próprios jogadores e treinadores – muitos de renome internacional – partilham desta crença de que os seus rituais e superstições estão por detrás do seu bom desempenho e do sucesso que alcançam. Desde simplesmente entrar em campo com o pé direito até garantir que o frigorífico lá de casa está devidamente arrumado, são muitos e curiosos os factos e rumores que envolvem algumas das maiores estrelas do desporto rei, que também não se livra de umas quantas maldições.

Jogadores de futebol e os seus rituais e superstições

Cristiano Ronaldo

Cristiano Ronaldo PortugalComeçamos com o maior ícone do futebol português de todos os tempos. A sua carreira de liderança e de enormes sucessos é bem conhecida por todos e por isso CR7 dispensa apresentações. Mas o que o craque português não dispensa é entrar em campo com o pé direito e ser o último jogador a sair do túnel com a sua equipa (exceto nos jogos da seleção nacional em que é o primeiro por ser capitão). Além disso, os rumores dizem que faz questão de trocar de penteado ao intervalo, bem como de se sentar na última fila do autocarro e na primeira do avião, o que também dita a sua ordem de saída: último ou primeiro, conforme o meio de transporte. Quando toca a bater livres, o ritual é semelhante ao do rival Lionel Messi: pôr a bola no chão com as duas mãos, recuar em passos firmes e respirar fundo.

Tudo isto, claro, além da obsessão pelo misticismo do número 7.

David Beckham

A lenda do futebol inglês que passou por clubes como Manchester United, Real Madrid e LA Galaxy, revelou sofrer de um distúrbio obsessivo-compulsivo que tinha como consequência uma das superstições mais curiosas. No dia em que entrava em campo, David Beckham precisava de garantir que tudo estava limpo e arrumado… no seu frigorífico. Não podia haver um condimento fora de sítio antes de sair de casa, os rótulos tinham de estar virados para fora e os produtos em número par. Será esta a fórmula para bater livres perfeitos?

Johan Cruyff

Johan Cruyff NetherlandsA escola holandesa é uma das mais talentosas e ainda hoje continua a dar muitos e bons frutos ao mundo do futebol, mas acima de todos eles estará sempre Johan Cruyff. Considerado por muitos adeptos como o melhor jogador de sempre, a lenda holandesa definiu uma era e tornou-se um exemplo para inúmeros futebolistas em todo o mundo. Mas se há algo a que o histórico do Ajax e do Barcelona também não escapava era a ter um dos rituais mais estranhos. Cruyff admitiu à imprensa que só se conseguia concentrar totalmente depois de esbofetear o seu guarda-redes no estômago e de cuspir uma pastilha elástica para o meio campo adversário antes do apito inicial.

Na final da Liga dos Campeões de 1969, Cruyff apercebeu-se que se tinha esquecido da pastilha elástica. O resultado acabou nuns esclarecedores 4-1 para o AC Milan, e o holandês esteve particularmente apagado.

Iker Casillas

O guardião espanhol do FC Porto é um dos jogadores que já perdeu a conta aos troféus que levantou, muitos dos quais devido às grandes defesas que protagonizou. Mas para além da sua qualidade inegável, Iker Casillas conta com outras preciosas ajudas para manter a bola longe das redes da sua baliza. Os espetadores mais atentos podem reparar que o guarda-redes dos azuis e brancos costuma desenhar uma cruz na relva com a bota, no limite da área e na linha de golo, além de tocar na barra com a mão esquerda quando a sua equipa marca. Além disso, Casillas usa apenas camisolas de jogo feitas à medida.

Jamie Vardy

Jamie Vardy LeicesterQue os ingleses gostam de beber, já todos sabemos, mas Jamie Vardy leva o estereótipo a um nível bizarro e até muito pouco saudável. Ao que parece, na surpreendente caminhada de 2015/2016 em que se tornou o melhor marcador de um Leicester City que conseguiu sagrar-se campeão, a sua rotina de boa sorte na noite antes dos jogos incluía beber uma mistura de meia garrafa de vinho do Porto e três Red Bulls.

O ponta de lança inglês bem pode dizer que o cocktail lhe deu asas nessa temporada, pois ficou a apenas um golo de ser o melhor marcador do campeonato e foi um dos grandes responsáveis pelo título inédito dos ‘foxes’.

Factos e mitos sobre superstições e rituais

A existência destes e outros rituais e superstições depende da fé que cada um lhes deposita. Os que os praticam consideram-nos relevantes e indispensáveis para o seu sucesso, mas os mais céticos certamente olham para eles apenas como histórias engraçadas. A ciência pouco tem a dizer sobre isto, pois no final é tudo psicológico: algo que se acredita piamente ter a capacidade de regular os estados emocionais, de ansiedade e confiança, neste caso de um jogador de futebol. Neste contexto, é inevitável falar do efeito placebo.

Um dos melhores exemplos a nível desportivo envolve Pelé, a lenda do Santos e da seleção brasileira, que no final de um certo jogo deu a sua camisola a um adepto. Para mal dos seus pecados, a sua forma baixou nos jogos seguintes e, desesperado, Pelé pediu a um amigo que encontrasse o adepto e lhe trouxesse a camisola de volta. Uma semana depois, o amigo voltou com a camisola e Pelé recuperou imediatamente a forma pela qual era conhecido. Anos mais tarde, o amigo veio a revelar que nunca conseguiu encontrar o adepto e que a camisola era aquela com que Pelé tinha jogado na semana anterior, quando ainda estava em baixo de forma.

As maldições do futebol

Mas e quando se trata do cenário inverso? Para quem acredita, os rituais e superstições servem tanto para o bem como para o mal. Afinal, quem não conhece a maldição de Béla Guttmann, técnico húngaro que celebrizou a frase “o Benfica nunca mais será campeão europeu”? Verdade seja dita, as águias já tiveram perto de a desfazer, mas até hoje a maldição Béla Guttmann continua a atormentar os adeptos encarnados.

Aaron Ramsey Arsenal goalEsta é uma das ‘maldições’ mais conhecidas do futebol, mas há muitos outros casos semelhantes e até piores. A maldição dos ‘socceroos’, por exemplo, envolve a seleção nacional da Austrália que em 1969 pediu ajuda a um bruxo em Moçambique num jogo de qualificação para o Mundial. Os australianos venceram o jogo e saíram do país sem pagar a dívida, pelo que o bruxo então amaldiçoou a equipa nacional com anos de insucesso desportivo. Desde então, a Austrália só voltou a qualificar-se para o Mundial 2006, já depois de um antigo jogador australiano ter voltado a Moçambique para acabar com a maldição.

E depois há a maldição de Aaron Ramsey, de longe a mais trágica de todas. Enquanto alinhava no Arsenal, a ‘profecia’ dizia que a cada golo do médio galês seguia-se a morte de uma celebridade de várias áreas da sociedade. Coincidência ou não, entre 2008 e 2019 Ramsey marcou 64 golos ao serviço dos ‘gunners’ e entre as suas ‘vítimas’ estão nomes como Osama bin Laden, Steve Jobs, Whitney Houston, Ray Williams, Paul Walker, Robin Williams, David Bowie, Alan Rickman e muitos outros. Antes de sair para a Juventus no verão de 2019, Ramsey ainda ‘assassinou’ o ator Luke Perry, o músico Keith Flint, a cantora portuguesa Dina e o antigo presidente francês Jacques Chirac.

Amuletos e outros ícones de sorte no jogo online

bet.pt Casino logoMuitos jogadores de futebol agarram-se a um qualquer amuleto que acreditam trazer-lhes fortuna. Eusébio jogava com a sua moeda da sorte na bota direita, por exemplo, enquanto John Terry usou as mesmas caneleiras durante dez anos antes de as perder em Barcelona.

Do mesmo modo, o mundo do jogo online também está pejado de amuletos e outros ícones associados à sorte. O casino online da bet.pt é dos mais ricos e diversificados a nível nacional, o que permite não só a disponibilidade de slot machines com temas de futebol, mas também outros títulos que estão pejados destes amuletos. A slot Lucky Clover, por exemplo, é uma das mais populares do portal e centra a sua jogabilidade em torno dos trevos de quatro folhas, enquanto a Joker Pro junta este e outros símbolos como ferraduras, diamantes e o número 7 tudo no mesmo jogo.

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A sorte, o azar e o jogo responsável

Seja qual for o tipo de jogo, apostar dinheiro próprio acarreta riscos que nunca devem ser ignorados. Por muita sorte que se possa ter numa determinada slot machine ou em qualquer outra atividade, é crucial praticar o jogo responsável para nunca perder o controlo, tanto financeiro como emocional. A dependência de jogo é considerada pela Organização Mundial de Saúde como uma doença semelhante a vício de álcool e à droga. Por isso, apesar de todos os amuletos, rituais e superstições, é fundamental ter controlo sobretudo em alturas de sucesso.

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