As raspadinhas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estão espalhadas por todo o país em literalmente cada quiosque e papelaria, o que torna a sua aquisição muito fácil. É precisamente essa vasta difusão, aliada à simplicidade do jogo que faz aumentar exponencialmente a popularidade das raspadinhas, tornando-as mesmo no jogo mais lucrativo da Santa Casa, rendendo milhões de euros anualmente. Mas nem tudo são boas notícias para a organização que está a ser alvo de críticas por parte de alguns apostadores depois de recusar pagar um prémio de 20.000€ a uma apostadora que comprou um bilhete ligeiramente danificado e que, para a entidade, impede a leitura do código.
Segundo o Correio da Manhã, a apostadora gastou apenas dois euros numa raspadinha ‘Grande Sorte’ num mediador de jogo no Cacém, em Sintra, reparando num pequeno rasgão na parte inferior onde se localiza o código de registo. Não dando muita importância, depois de raspar a apostadora descobriu ser aquela uma das raspadinhas premiadas, mas segundo a Santa Casa “o bilhete não se apresentava nas condições previstas no Regulamento deste jogo”, o que impede o pagamento do prémio. A apostadora afirmou ao CM não compreender a decisão da Santa Casa pois “o bilhete está identificado e o código também está no verso”.
O Feeling Lucky relembra aos seus leitores que as raspadinhas são apenas um dos muitos jogos que podem ser jogados online no portal dos Jogos Santa Casa, o que evita este e muitos outros problemas que podem derivar da versão física dos boletins de jogo.