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Perguntas frequentes sobre jogo responsável

Perguntas frequentes sobre jogo responsável

O jogo desperta variadas emoções e, quando desfrutado responsavelmente, pode mesmo ser uma forma agradável de escapar à realidade e acabar com alguns lucros extra. A palavra chave é mesmo responsabilidade, algo que deve estar bem assente em todos os jogadores para evitar situações de dependência e que muitas vezes levam a desfechos ruinosos. Assim, esta página destina-se a responder a algumas das perguntas mais frequentes que surgem no âmbito do jogo responsável.


Perguntas frequentes

O que torna o jogo viciante?

Tal como a droga e o álcool, o jogo é um vício. Neste caso, o que condiciona o cérebro humano a ficar dependente do jogo é o sistema de recompensa que lhe está associado, motivado pela necessidade de aliviar a ansiedade e o prazer obtido numa situação de sucesso.

Outros fatores externos ligados ao estilo de vida de cada um – como a facilidade de acesso e a forte publicidade aos vários tipos de jogos de azar – podem dificultar a abstenção necessária às tentações perante um caso de dependência.

O jogo abusivo é uma doença?

Sim. No início de 2018 e após um estudo de uma década, a Organização Mundial de Saúde classificou a dependência de jogo como uma doença pelos efeitos devastadores que pode ter tanto na vida do jogador como de terceiros. Trata-se de um distúrbio mental semelhante à dependência química de álcool e de drogas e que por isso requer diagnóstico e tratamento adequados.

Em 2019 a mesma entidade inclui também o vício de videojogos na lista de distúrbios.

A dependência de jogo é genética?

Embora não exista um gene associado à dependência de jogo, há fatores de risco herdados biologicamente que podem aumentar esse risco. De acordo com especialistas, o crescimento num contexto de jogo abusivo, por exemplo, é um fator de risco que, aliado à facilidade atual de acesso ao jogo, pode levar a uma menor capacidade de resistir a impulsos ou de controlar a estabilidade emocional. Contudo, isso não significa necessariamente que um descendente de um jogador abusivo venha também a ser um.

O que torna umas pessoas mais propícias do que outras a tornarem-se dependentes?

Todos os casos são diferentes e cada pessoa lida de maneira diferente com as suas emoções. Um jogador que seja emocionalmente mais fragilizado e tenha mais dificuldade em controlar os seus estímulos e impulsos é mais propício a desenvolver comportamentos aditivos, principalmente quando o jogo lhe proporciona algum tipo de prazer ou alívio de ansiedade.

A dependência do jogo deve-se às reações bioquímicas de substâncias como a dopamina e as endorfinas, que são libertadas no cérebro em situações de sucesso e proporcionam sensações de prazer e bem-estar. Os especialistas apontam que o jogo abusivo causa a dessensibilização dos recetores dessas substâncias, o que faz com que alguns jogadores patológicos apresentem níveis mais baixos do que jogadores normais. Isso faz com que precisem de jogar cada vez mais e com cada vez mais riscos para obter a mesma dose de endorfinas do que os jogadores ocasionais.

Antigos jogadores patológicos podem voltar ao jogo a um nível aceitável?

Dependendo do grau de dependência. Nos casos mais ligeiros, a medicação para a estabilidade emocional e controlo de impulsos pode ser suficiente para que muitos consigam regressar ao jogo de uma forma responsável, enquanto os casos mais graves podem necessitar de acompanhamento permanente em programas de reabilitação e do completo afastamento de qualquer tentação.

Uma das recomendações mais recorrentes das plataformas destinadas a lidar com este distúrbio é a necessidade de um período de acompanhamento implementado após o tratamento. O apoio físico e mental de um seio familiar estável é vital para evitar impulsos derivados do ambiente vivido e assim evitar recaídas.

Quão comum é a dependência de jogo?

A generalização do acesso à internet veio aumentar o risco de dependência de jogo, pois enquanto antigamente era preciso percorrer uma distância mais ou menos considerável para visitar fisicamente os casinos e casas de apostas, hoje tudo isso está acessível em segundos sem sair do lugar. Esta realidade também é visível em Portugal com cada vez mais casos de jogo abusivo e pedidos de autoexclusão. Numa interessante entrevista ao Expresso, Pedro Hubert, psicólogo e coordenador do Instituto de Apoio ao Jogador comenta justamente o aumento de número de pedidos de autoexclusão dos jogadores portugueses, os sinais de alerta perante um jogador abusivo, entre outros aspetos.

Todos os tipos de jogos são viciantes?

Como referem os especialistas, todos os jogos de azar têm um forte componente aditivo que resulta de diversos fatores, entre eles os estímulos que despertam nos jogadores pelo retorno que lhes proporcionam. Tanto as apostas desportivas, como o póquer, os diferentes jogos de casino e até outras atividades como o bingo e as lotarias, foram criadas para manter o interesse do público geral, que vê a sua participação e contribuição premiada com dinheiro e bónus. Consequentemente, perante este cenário de investimento e recompensa, para um jogador que caia facilmente neste vício o ciclo tende a tornar-se cada vez mais vicioso, principalmente quando o primeiro aumenta para compensar o detrimento do segundo.

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